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Uma das regras mais tradicionais dos Estatísticos (sérios!) é uma frase para a qual recomendo especial atenção. Desconhecê-la (ou desobedecê-la) costuma provocar inúmeros problemas. Eis o que diz essa regra: "Correlação não implica em causalidade". Em outras palavras, se um evento sempre sucede outro (ou se varia em conjunto com outro) isto não significa que esse evento seja necessariamente a causa do outro.
Um clássico exemplo é a correlação das vendas de sorvete com o número de assaltos. Quando se vende mais picolés, também aumentam os crimes. Outra correlação fortíssima relaciona o consumo de pão com manteiga com o ato de praticar crimes violentos (98% dos bandidos encarcerados por cometerem crimes violentos são ávidos consumidores de pão com manteiga). Ora, mas isso não quer dizer que tomar o café da manhã com essa iguaria seja a causa de comportamento violento (eu seria, por força dessa regra, um grande marginal).
É natural que esses exemplos todos façam você sorrir, afinal eles são realmente ridículos (embora cumpram seu papel didático). A coisa começa a se complicar quando o que se infere a partir de correlações não é tão ridículo assim.
Em novembro de 2001 um grupo de psicólogos da University College de Londres public..."